Closer de vendas pode ser exatamente o que está faltando para sua empresa fechar mais negócios e não perder clientes no último minuto.
Se você sente que seus leads chegam até o final do funil, mas acabam desistindo, é sinal de que algo precisa mudar nesse momento decisivo.
Neste artigo, vou te mostrar de forma prática quem é o closer de vendas, qual o verdadeiro papel dele no seu processo comercial e por que ele faz tanta diferença para times que querem vender mais — sem enrolação, com exemplos e dicas que cabem na sua rotina.
O que é o closer de vendas?

O closer de vendas é quem entra no jogo quando a conversa já tá adiantada e o cliente em potencial está quase convencido.
Enquanto seu time de vendas cuida de abrir as portas e criar relacionamento, ele pega a bola no final do jogo.
O foco dele é transformar aquela oportunidade qualificada em contrato assinado. É o profissional que conduz a negociação, tira dúvidas, resolve objeções e apresenta a proposta definitiva, tudo de forma estratégica para fechar negócio.
Ao contrário do vendedor tradicional, o closer não persegue novos leads nem faz prospecção. Ele recebe as oportunidades que já foram trabalhadas lá na frente pelo seu time de pré-vendas — pode ser um SDR, um agente de IA, quem for — e se dedica totalmente a converter essas chances em vendas de verdade.
Para isso, ele precisa saber de negociação, pensar rápido, se comunicar bem e entender os sinais que o cliente dá.
Faz as perguntas certas, sinaliza o que pode dificultar a decisão e cria argumentos alinhados com a situação do lead.
É ele quem constrói um ambiente de confiança que acelera o “sim”. No fim das contas, o closer faz toda a diferença: fecha o negócio ou deixa a chance escapar.
O que faz o closer de vendas?
O closer de vendas é quem assume o controle quando o cliente já está quase lá. Depois que o lead passou pela qualificação e mostrou interesse de verdade, ele entra pra transformar essa chance em venda efetiva.
O trabalho dele é estratégico, tanto preparando o terreno quanto na conversa direta com quem vai comprar.
No dia a dia, ele faz coisas como:
- Revisar o histórico do lead pra entender o que realmente importa pra ele;
- Conduzir reuniões ou ligações focadas no fechamento, esclarecendo dúvidas e vencendo objeções;
- Negociar preços, condições e detalhes do contrato;
- Adaptar propostas conforme o perfil e as necessidades do cliente;
- Usar persuasão na medida certa, sempre construindo confiança, sem forçar a barra;
- Registrar tudo no CRM e manter o alinhamento com o time de pré e pós-venda;
- Acompanhar o processo até o contrato ser assinado ou a compra confirmada.
O closer é o que garante que a intenção de compra vire dinheiro no caixa.
Ele precisa conhecer não só o produto, mas a situação de cada negociação, ajustando o jeito de abordar para aumentar as chances de fechar e deixar o cliente satisfeito.
Quais são as habilidades necessárias para um closer de vendas?
1- Facilidade para se comunicar
Comunicar bem é essencial para o closer de vendas. Não basta só conhecer o produto — ele precisa ouvir de verdade o cliente, entender o que ele quer e transformar isso em argumentos claros e relevantes.
Um closer que manda bem passa segurança, não enrola nem pressiona, e ajusta a conversa conforme o perfil da pessoa do outro lado, seja numa call, Whatsapp ou reunião presencial.
Ter essa facilidade ajuda a derrubar barreiras, criar empatia e construir confiança desde o começo.
O closer deve ser transparente ao explicar propostas, claro sobre prazos e condições, e ter jogo de cintura para responder dúvidas e objeções na hora.
Assim, o cliente sente que está falando com alguém competente e comprometido, o que faz toda a diferença para fechar negócio no final do processo.
2- Praticar a escuta ativa
Escuta ativa é uma das habilidades que define um closer de sucesso. Não é só ouvir o que o cliente fala, mas sacar os detalhes, entender as entrelinhas e se envolver de verdade na conversa.
É assim que se constrói rapport de verdade — criando conexão, confiança e conduzindo a conversa de forma mais humana e eficaz.
Quem pratica escuta ativa:
- Fica 100% focado no cliente, sem interromper ou sair falando antes da hora;
- Faz perguntas certeiras pra entender melhor a situação;
- Percebe não só as palavras, mas o tom e as expressões, quando dá;
- Confirma se entendeu direito, repetindo ou resumindo os pontos importantes.
Quando você escuta assim, capta objeções que nem sempre são faladas abertamente.
Aí dá pra ajustar o discurso, mostrar soluções que fazem sentido e fazer o cliente sentir que está sendo mesmo valorizado.
Isso cria confiança, fortalece o relacionamento e abre o caminho pra negociações muito mais eficientes.
3- Demonstrar empatia
Mostrar empatia é o que diferencia um closer de verdade. É entrar no lugar do cliente, ver o processo pelo ponto de vista dele e reconhecer as dores ou dúvidas que possam estar atrapalhando a decisão.
Um closer empático sabe que toda objeção esconde uma preocupação real ou até experiências ruins anteriores.
Agindo assim, fica claro que o objetivo não é só fechar a venda a qualquer custo, mas ajudar o cliente a tomar a decisão certa, alinhada com o que ele realmente precisa.
Isso cria confiança, deixa a conversa mais aberta, diminui resistências e facilita negociar as condições.
No final, empatia não é só sentir, é uma estratégia poderosa para ganhar confiança e fechar negócio de forma mais natural e duradoura.
Qual a diferença entre SDR, BDR e Closer?
No mundo das vendas, SDR, BDR e Closer são papéis diferentes que se complementam dentro do time comercial.
Entender o que cada um faz é fundamental pra montar um processo de vendas eficiente e que cresça de verdade.
Cada um tem seu foco:
SDR (Sales Development Representative): é quem qualifica os leads que chegam até você. Faz o primeiro contato, confirma se o cliente tem perfil pra sua solução e identifica boas oportunidades. O SDR agenda reuniões, esclarece dúvidas básicas e abre caminho pro próximo passo.
BDR (Business Development Representative): trabalha buscando ativamente novos leads, aqueles que ainda não mostraram interesse. Faz ligações frias, vai atrás das empresas e apresenta sua solução pra abrir novas portas.
Closer: entra no final, quando o lead já tá qualificado pelo SDR ou BDR. Ele conduz a negociação até fechar o negócio, responde objeções, ajusta propostas, cria confiança e fecha o contrato.
Quando esses três trabalham alinhados, seu time fica muito mais organizado, cada um foca no que faz de melhor.
Assim, sua empresa aumenta a produtividade, melhora as conversões e não perde chances por falta de acompanhamento estratégico.
Closer interno vs Closer externo: tem diferença?
Mesmo com o nome parecido, closer interno e externo têm diferenças práticas.
O closer interno, chamado também de inside sales, trabalha direto do escritório, fechando vendas remotamente — por telefone, vídeo, e-mail ou WhatsApp.
Ele depende muito de ferramentas digitais, CRM e automação pra acompanhar cada negociação.
Esse modelo costuma funcionar bem em empresas de tecnologia, serviços recorrentes ou mercados onde a decisão pode ser tomada à distância.
Já o closer externo, ou field sales, atua cara a cara com o cliente.
Vai até o local, participa de reuniões presenciais e fecha vendas que precisam de análise detalhada, demonstrações técnicas ou tratativas mais pessoais.
Esse perfil é comum em setores industriais, soluções de alto valor ou quando o relacionamento consultivo é peça chave da estratégia.
A escolha entre um e outro depende do seu produto, ticket médio e do cliente que você quer atingir.
Os dois têm o mesmo objetivo: transformar oportunidades em contratos assinados.
Mas o jeito de atuar e as ferramentas usadas é que vão definir qual é o formato ideal pra sua empresa.
O segredo está em combinar o perfil do closer com o ciclo de vendas que faz mais sentido pro seu negócio.
Como os serviços da HermesMind pode ajudar o trabalho do closer
O trabalho do closer fica muito mais estratégico quando ele tem as automações inteligentes da HermesMind para dar suporte na rotina comercial.
A HermesMind cria agentes de IA que facilitam o dia a dia e deixam o processo de fechamento mais eficiente, com uma pegada totalmente humanizada e integrada às suas ferramentas.
Essas soluções fazem uma diferença real pra quem fecha negócio:
- Qualificação de leads feita com inteligência: a IA conversa com os contatos, entende orçamento, interesse e necessidades, e separa só os leads quentes. Assim, você foca sua energia em quem realmente vale a pena, aumentando as chances de fechar;
- Agendamento automático de reuniões, integrando direto com Google Agenda ou outros calendários, evitando aquele vai e vem de mensagens pra marcar compromisso, e garantindo que nenhuma oportunidade se perca;
- Resposta personalizada para dúvidas comuns e quebra de objeções iniciais, preparando o lead para a negociação final e entregando ele pra você mais pronto e bem informado;
- Feedback em tempo real para você ajustar a abordagem, com a IA identificando padrões nas objeções ou dificuldades que surgem durante as conversas.
Tudo isso integrado ao seu CRM e ferramentas, pra você focar no que importa: negociações estratégicas e fechar vendas.
Quer aumentar seus resultados e deixar sua rotina de vendas muito mais eficiente?
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Perguntas frequentes
Como medir o sucesso de um Closer?
A forma mais clara de medir o sucesso de um closer é olhando a taxa de conversão: quantos leads qualificados ele consegue transformar em clientes de verdade. Essa taxa de fechamento é o termômetro da performance no dia a dia.
Mas pra entender tudo que rola, é bom acompanhar outros indicadores, como o ticket médio das vendas, o tempo que leva do lead até fechar, quantas negociações ele conduz e a satisfação dos clientes depois da compra.
Também é importante avaliar a qualidade do relacionamento que ele constrói, porque um closer de verdade não quer só fechar rápido, mas criar oportunidades para fidelizar, vender mais depois e conseguir indicações.
No fim, os números são importantes, mas a consistência, saber lidar com objeções e entregar valor ao cliente fazem parte da conta também.
Quais métricas o Closer precisa ficar atento?
O closer precisa ficar de olho em algumas métricas que fazem toda a diferença no resultado final. A taxa de conversão é a principal: ela mostra quantos leads qualificados realmente viram clientes.
Também é essencial acompanhar o ciclo de vendas, pra identificar onde o processo pode travar e acelerar o fechamento.
O ticket médio merece atenção, porque quanto maior o valor por venda, melhor pra sua meta.
Outra métrica importante é o número de propostas enviadas e quantos follow-ups foram completados, isso indica o ritmo e o engajamento nas negociações.
Por último, a taxa de churn dos clientes recém-fechados ajuda a entender se o negócio foi bem alinhado ou se existe risco de insatisfação depois da venda.
Monitorar esses dados ajuda você a ajustar a estratégia e garantir resultados cada vez melhores.
Treinar um closer novo tem que ser na prática, com tudo alinhado ao processo comercial da sua empresa.
Comece mostrando o funil de vendas, explicando como os leads qualificados chegam até ele e qual é o perfil ideal do cliente.
Depois, foque em técnicas de negociação e argumentação, usando exemplos reais das objeções que ele vai encontrar.
Acompanhar calls, fazer shadowing com closers experientes e simular situações comuns ajuda a acelerar o aprendizado.
Também é fundamental garantir que ele domine o CRM, saiba fazer follow-up certinho e registre tudo direito.
Feedbacks constantes e reuniões de alinhamento são essenciais pra corrigir o caminho logo no começo.
Assim, o novo closer pega o jeito rápido, negocia com segurança e já começa a entregar resultados sólidos.
Como ser um bom Closer?
Ser um bom closer vai além de saber técnicas de venda: é sobre entender de verdade o cliente e ter jogo de cintura pra lidar com objeções.
Um closer que se destaca escuta atentamente, ajusta o jeito de conversar conforme cada negociação e responde às dúvidas com transparência.
Ele sabe como construir confiança, entrega argumentos personalizados e evita aquela pressão que afasta.
O objetivo é criar um clima onde o cliente quer fechar porque acredita na solução.
Além disso, organização no CRM, follow-up constante e buscar sempre melhorar em cada interação fazem muita diferença.
E mais: um closer de ponta está aberto a feedbacks, aprende com cada venda e sabe que fechar não é só cumprir meta, mas também garantir a satisfação do cliente e fortalecer a reputação da empresa.
Quanto ganha um Closer junior?
Em 2025, um closer de vendas júnior no Brasil costuma ganhar cerca de R$ 3.000 de salário fixo por mês, mas esse valor pode variar entre R$ 2.000 e R$ 4.000, dependendo da região, experiência e tamanho da empresa.
Além disso, a remuneração variável — com comissões e bônus das vendas — geralmente soma mais uns R$ 2.000 por mês, podendo variar de R$ 500 a até R$ 4.000.
Na prática, isso significa que um closer júnior pode chegar a ganhar R$ 5.000 ou até mais, especialmente em mercados mais aquecidos como São Paulo, onde as médias são um pouco maiores.
Quem investe em qualificação, análise de dados e certificações em marketing tem boas chances de acelerar esses ganhos, já que o setor comercial segue em alta e muito procurado pelas empresas que crescem no país.
Quanto ganha um Closer pleno?
Em 2025, o salário médio de um closer pleno no Brasil fica entre R$ 4.000 e R$ 8.000 por mês, mas pode variar bastante conforme o tamanho da empresa, a região e o setor em que atua.
Além do salário fixo, esses profissionais costumam receber comissão e bônus, que somam de R$ 1.500 a R$ 4.000 todo mês, dependendo do volume de vendas e do modelo de incentivo da empresa.
Em mercados mais competitivos, como tecnologia e serviços de alto ticket, a remuneração pode ser até maior, principalmente se o closer tem um histórico forte e sabe fechar negociações mais complexas.
Esse potencial de ganhos é o que atrai quem quer crescer rápido e ter mais autonomia na carreira de vendas.
Qual a comissão de um closer?
A comissão de um closer no Brasil varia muito, dependendo do setor, tamanho da empresa e modelo de negócio.
Em 2025, o mais comum é que a comissão fique entre 2% e 10% sobre o valor das vendas.
Essa diferença acontece porque alguns setores têm ticket médio alto, enquanto outros preferem comissões maiores pra incentivar volume.
Geralmente funciona assim:
- Setores de alto ticket, como imóveis e tecnologia: comissões entre 2% e 5% por venda.
- Produtos e serviços de ticket médio: comissão entre 5% e 8%.
- Vendas com forte incentivo à performance, especialmente em startups: comissões podem chegar até 10%, para acelerar a aquisição de clientes.
Além da comissão, muitas empresas oferecem prêmios por metas, bônus por resultados acima do esperado e programas de reconhecimento interno.
No fim das contas, um bom plano de comissão é fundamental para manter o closer motivado e focado em fechar os melhores negócios.


